s. De repente, você passa a observar mais tudo aquilo que te acompanha no caminho até em casa, e começa a perceber o valor das pequenas coisas, e por fim, resolve se preocupar menos com as adversidades. Chega um dia que aquela música bonita, e aquele sapato que foi herdado da tua avó passa a não ter a mesma importância, e você começa a perceber que tudo está mudando, e o problema não é nada daquilo que compunha a sua existência, a não ser você mesmo ! (Angélica Mendonça)
Isso porque nós mudamos, simplesmente. Não se pode ser o mesmo a vida toda, e quem insiste nisso, estagna tal qual uma montanha em seu lugar. E olha que até as montanhas sofrem mudanças. É impossível se apegar a alguém ou algo se isso te torna prisioneiro, se isso te limita. Não se pode viver eternamente em uma zona de conforto, sob pena de murcharmos e definharmos interiormente. Costumo dizer, na instituição onde trabalho, que “a vida arde”, “a vida dói” e, principalmente, que “não se passa pela vida impunemente”.
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