sábado, 15 de dezembro de 2012

Culpado tempo.

Com o tempo você percebe que algumas coisas vão perdendo o valor. As pessoas que até então eram atraentes, perdem o encanto e se tornam comuns. Aquele amor que foi guardado por tempos, e motivado pelas lembranças, de repente resolve ser filtrado e não mais manifestar. Aquela pessoa, ou aquele escritor, que era causa da sua admiração, de repente vira apenas mais um que sabe coordenar bem as palavra
s. De repente, você passa a observar mais tudo aquilo que te acompanha no caminho até em casa, e começa a perceber o valor das pequenas coisas, e por fim, resolve se preocupar menos com as adversidades. Chega um dia que aquela música bonita, e aquele sapato que foi herdado da tua avó passa a não ter a mesma importância, e você começa a perceber que tudo está mudando, e o problema não é nada daquilo que compunha a sua existência, a não ser você mesmo ! (Angélica Mendonça)

Um comentário:

  1. Isso porque nós mudamos, simplesmente. Não se pode ser o mesmo a vida toda, e quem insiste nisso, estagna tal qual uma montanha em seu lugar. E olha que até as montanhas sofrem mudanças. É impossível se apegar a alguém ou algo se isso te torna prisioneiro, se isso te limita. Não se pode viver eternamente em uma zona de conforto, sob pena de murcharmos e definharmos interiormente. Costumo dizer, na instituição onde trabalho, que “a vida arde”, “a vida dói” e, principalmente, que “não se passa pela vida impunemente”.

    ResponderExcluir