Estamos cotidianamente querendo manter uma relação afetiva estável, mas de certo não deixamos de lado algumas de nossas particularidades, e tornamo-nos exigentes ao ponto de querermos que outro nos compreenda de todas as formas possíveis. O outro não é responsável pelas nossas estranhezas e muito menos capaz de cura-las ou aceita-las. O máximo que podemos exigir do outro é que as compreenda não como um todo, mas sim como uma parte daquilo que somos. (Angélica Mendonça)
Um relacionamento, um namoro, um casamento é ‘negociação de tempos em tempos’ também; pode soar indecentemente capitalista, mas faz parte da realidade da vida. Com a convivência, temos de entender que quem amamos não é perfeito, e cada um tem suas singularidades. Por isso precisamos aprender a aceitar e a ceder em certos pontos, senão se descamba para o egoísmo, o individualismo extremado e a frieza, que levam a magoa, ao ressentimento e aos silêncios gritantes.
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