quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Olhar para dentro!

Uma vez que olhei para dentro com olhares de compreensão, pude perceber o verdadeiro sentido das coisas que me aconteciam por dentro. Pude compreender que a raiva não passava de uma condenação da minha mente para as coisas que eu era incapaz de aceitar. Pude compreender que a insegurança era o meu medo e o meu acreditar que não sou capaz de lidar com todas as coisas que me acontece, coisas essas que me arranca um pouco mais de mim mesma. Pude compreender que a carência era a falta de me sentir amada, e falta essa que inconscientemente recriminei a mim mesma de suprir. Pude compreender que os momentos tristes foram exatamente aqueles que preferi buscar coisas externas como preenchimentos. Pude compreender que faltava um pouco mais de autenticidade em mim mesma. Faltava um pouco mais de atenção com meu eu. Percebi através da meditação e através da prática do amor, que o segredo era aceitar a natureza real das coisas. Como dizia Osho: Aceitar tal como é. Por fim, pude compreender que pela ausência dessas combinações, entre eu-com-eu, que deixei de lidar sobriamente com o mundo externo. Sorrisos largos e palavras doces, qualquer pessoa é capaz de fazer. Dizer que ama e fazer do outro um abrigo, qualquer carência é capaz de fazer. Dizer que está bem e sentir-se bem momentaneamente qualquer ser consegue, mas existe uma sútil diferença entre a temporalidade dessas coisas e o estado real. E concluí com o tempo e as experiências que o que eu precisava era que tudo fosse vivo e verdadeiro. No fundo eu só queria aceitar a natureza das coisas e compreendê-las tais como são! Aceitação no sentido mais puro! Sem condenações internas e sem isso de ter preconceito com meus sentimentos. O segredo pra mim é deixar que de fato, as coisas comecem a fluir naturalmente. 

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